Olá, mundo!

Welcome to WordPress.com. This is your first post. Edit or delete it and start blogging!

Publicado em Sem categoria | 1 Comentário

Projeto Escola Participativa

Resumo do projeto

O Projeto Escola Participativa utilizará como mecanismo de transferência de conhecimento uma prática integradora que viabilize a reflexão, o aproveitamento das representações sociais e as vivências de cada educando. Pretende-se valorizar a criatividade o senso de observação e estimular os questionamentos, fundamentais para o desenvolvimento de um trabalho científico. Também, espera-se que os alunos desenvolvam outras habilidades e competências, tais como: leitura, interpretação, construção de texto, através da pesquisa na internet, do relato dos resultados e da preparação da apresentação dos resultados, utilizando os recursos tecnológicos que a escola dispõe.

Espera-se que o Projeto Escola Participativa promova a interação do aluno com os problemas comunitários; estimule a criatividade, a sensibilidade, tornando-o capaz de elaborar hipóteses sobre determinado problema, investigar seus questionamentos, a partir de estudos teóricos e práticos; que possibilite o debate e a reflexão sobre os problemas encontrados; que possa produzir um recurso material a partir das suas descobertas, capaz de servir como exemplo e estímulo para desenvolvimento de outros projetos de investigação científica no ensino médio.

Acredita-se que a realização do projeto viabilize as propostas contidas na Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (nº 9394/96), que prevê a educação como um meio de aprimorar o educando de tal modo que possa desenvolver sua autonomia intelectual, o pensamento crítico; bem como, promover a interdisciplinaridade e contextualização dos conteúdos; espera-se que a prática pedagógica com a utilização da investigação científica possa atingir tais objetivos.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente transformador do mundo em que vive e suas relações com outros seres e o ambiente em que vive;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes, bem como, valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.

Compreender a Biologia como um conjunto de conhecimentos produzidos individual e coletivamente através de pesquisas científicas por meio de observações e questionamentos e experimentos de campo ou laboratoriais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

•Reconhecer a existência das ciências através da observação dos fatos, levantamento das hipóteses, experimentação e desenvolvimento de pesquisas, utilizando a metodologia científica como recurso para construir as ciências;

•Tornar a investigação científica um fazer possível para o aluno do Ensino Médio;

•Estimular e ajudar o aluno a criar hipóteses e investigar os seus questionamentos com informações teóricas e observações práticas.

•Tornar o conteúdo mais contextualizado no processo de investigação científica;

•Construir panfletos educativos e produzir um vídeo (para um telejornal) acerca dos cuidados com a saúde e meio ambiente.

•Possibilitar o debate a reflexão sobre os resultados encontrados e apresentação das conclusões e propostas.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que o aluno:

•Compreenda a importância e a correlação da pesquisa científica com as teorias estudadas;

•Elabore hipóteses, a partir das observações e entrevistas nas aulas de campo, acerca da relação seres vivos com os seres humanos, dentro da perspectiva ambiental;

•Utilize as etapas da metodologia científica na investigação dessas hipóteses;

•Aprenda a elaborar um projeto de pesquisa científica, numa perspectiva da metodologia qualitativa, utilizando as Normas da ABNT;

•Prepare um relatório para apresentação dos trabalhos desenvolvidos;

•Construa um panfleto e vídeo com informações educativas sobre o trabalho pesquisado.

O Projeto Escola Participativa é uma iniciativa que surge como uma abordagem pedagógica que tenta motivar os alunos do ensino médio a perceber o meio em que vive, tornando a teoria um complemento para elucidar os questionamentos que surgem no cotidiano. Sob esta perspectiva, o plano de curso de Biologia do 2º ano que apresenta um conteúdo dotado de informações sobre os seres vivos onde, seja pela falta de tempo ou pela quantidade de informações neles contido, não sobra tempo para desenvolver atividades práticas.
Portanto, o Projeto Escola Participativa abre espaço para que os alunos ponham em prática as informações teóricas e pretende transformar o senso comum e as representações sociais numa atitude epistemológica.

Os recursos materiais utilizados:

Livro texto Biologia vol. 2 Amabis (adotado na Escola)

Vídeo/ TV+Pen-drive

Reportagens/ fotocópia.

Máquina fotográfica digital.

Laboratório de Informática – computadores

Quadro comparativo (fotocópia)

Laboratório de Ciências

Livros Didáticos – Biblioteca

Impressora

NotebooK – Datashow

 

 Referências:

BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB nº 15/98. Diretrizes Curriculares para o ensino médio.

BRASIL, Ministério de Educação; Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Parâmetros Curriculares do Ensino Nacionais; do Ensino Médio. Brasília, 1999.

CARVALHO, M. C. de C.(Org); Construindo o Saber: metodologia científica fundamentos e técnicas. 8ª ed. Campinas: Papirus, 1998.

FAZENDA, Ivani C. A.; Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? – 5ª ed. – São Paulo: EDIÇÕES LOYOLA, 2002.

Gil, A.; Como elaborar Projetos de Pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas S. A., 1996

HENNIG, G. J. Monte, N. C.; O ensino das ciências através da técnica dos projetos. Potro Alegre: PUC/ EMMA, 1976 (Coleção Livro Texto).

KIPNIS, Bernardo; Elementos de pesquisa e a prática do professor – São Paulo : Moderna; Brasília, DF: Editora UnB, 2005.

REIGOTA, Marcos; Meio ambiente e representação social 5ª ed. – São Paulo, Cortez, 2002. –(Questões da nossa época; v.41).

RICHARDSON, R. J. … (et al.); Pesquisa Social: métodos e técnicas. – São Paulo: Atlas, 1999.

 
Publicado em ENSINO DA BIOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL | Deixe um comentário

GINCANA DO COLÉGIO GARRASTAZU MÉDICI

Projeto Salvador: minha cidade eu conheço…

 

Síntese da experiência

 

O Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici funciona dentro dos padrões de uma escola particular. Os professores têm um pacto de não atrasar, principalmente nos primeiros horários, para que possam exigir a presença dos alunos no horário determinado. As articuladoras de área participam de todas as reuniões de coordenação mantendo uma pauta movimentada, onde são discutidas as abordagens de ensino, o aproveitamento e comportamento dos alunos, os projetos desenvolvidos na escola, dentre outros assuntos. Todo ano letivo temos uma unidade em que desenvolvemos um projeto interdisciplinar, normalmente no terceiro bimestre. Começa a ser elaborado a partir do encerramento, após a avaliação do projeto anterior, tem a sua culminância na semana pedagógica, quando é escolhido o tema e organizada as etapas, e, finalmente é apresentado aos alunos para que tomem conhecimento e participem com suas opiniões. Deste modo, o projeto “Salvador: minha cidade eu conheço…” foi conduzido e seu resultado surpreendeu e está aqui representado pelo grupo que conseguiu obter o maior número de pontos do turno matutino.

 

O projeto pedagógico: “ Salvador: minha cidade eu conheço…” , desenvolveu-se nos moldes de uma gincana, por opção dos alunos. Inicialmente, após a escolha do tema: Salvador: minha cidade eu conheço…, foram escolhidos os subtemas: Esporte em Salvador; Saúde Pública na cidade de Salvador; Turismo e sua face obscura; Salvador e sua religiosidade; Artistas baianos e suas linguagens; Projetos sociais – Solidariedade soteropolitana; Os jovens e a educação em Salvador; Salvador, sua evolução e suas principais características urbanas (trânsito, PDDU, metrô); Consciência e Desenvolvimento Político na cidade de Salvador; O Mundo do Trabalho: trabalho formal e informal; Localização e Recursos Naturais de Salvador; Qualidade de vida: família – luta e respeito aos direitos humanos e lazer; Diversidade étnica e cultural da cidade de Salvador.

 

A experiência pedagógica que considero inovadora, com resultado surpreendente, está associada à equipe que trabalhou com o subtema: Diversidade étnica e cultural da cidade de Salvador, na qual fui sorteada para orientar. Cada equipe foi formada a partir de inscrições dos alunos de acordo com a escolha do tema. O inusitado foi o critério de misturar as séries do ensino fundamental com o ensino médio e profissionalizante. Existia um número mínimo estipulado para cada série de modo que cada equipe contasse com alunos de todas as séries do fundamental, médio e profissionalizante. Inicialmente houve muitas queixas e a tendência natural de buscar trabalhar com os pares. Porém, como a condição para que o projeto fosse uma gincana seria a mistura das séries, os alunos concordaram com a proposta. Os professores orientadores, como eu, observaram certa discriminação entre alunos mais velhos com os mais jovens, nas primeiras reuniões. Posteriormente, os alunos mais velhos foram descobrindo os valores dos alunos menores que se mostraram receptivos, colaboradores e disciplinados como nenhum professor havia conseguido antes. Observamos que os alunos do ensino médio que normalmente apresentavam um comportamento difícil, diante dos colegas do fundamental, mudaram suas atitudes. Este foi um dos motivos para que os resultados fossem satisfatórios. Este projeto faria jus ao título: Projeto integrador, em diversos aspectos. Outro fato interessante foi à escolha do professor orientador, o sorteio fez com que professores de uma disciplina trabalhasse com temas bem diferentes da sua disciplina. Eu sou professora de Biologia e Ciências, dei sugestões para subtemas ligados a saúde e saneamento básico, seria muito cômodo acompanhar uma equipe com esse subtema. No entanto, tive que trabalhar com um tema mais voltado para as Ciências Humanas. A comissão organizadora foi formada com os professores articuladores de área, coordenadores, vice-diretoras e o diretor da unidade de ensino.

 

O projeto teve início com a primeira reunião das equipes dia 24 de Julho de 2009 e finalizou com as apresentações e realizações das outras tarefas nos dias 08, 09, 10 e 11 de Setembro de 2009, considerando o seu desenvolvimento, pois a preparação e organização foram trabalhadas após o término do projeto anterior em 2008.

 

A participação dos alunos, sua freqüência e desempenho ficariam a cargo dos líderes das equipes e professores orientadores. Logo na primeira reunião foi eleito um líder e um vice-líder. Os líderes teriam que incentivar sua equipe, participar de reuniões com a comissão organizadora, bem como representar nos questionamentos e sugestões de cada equipe. Portanto, todo contato da equipe com a comissão organizadora foi feito através dos líderes.

 

A identificação das equipes ficaria a critério de cada grupo. Poderia ser camisas ou outra identificação escolhida, desde que fosse informado ao grupo. Cada líder das equipes usou um crachá fornecido pela comissão organizadora, bem como os professores que compunham a mesa julgadora.

 

As avaliações ocorreram em três etapas:

 

  1. Trabalho de pesquisa: Cada equipe fez uma pesquisa escrita relacionada com seu tema e entregou até o dia 21 de agosto de 2009, com uma formatação unificada, oferecida pela comissão, seguindo um esboço das normas da ABNT. A Equipe Mosaico entregou o trabalho de pesquisa dentro do prazo, de acordo com as orientações solicitadas e com conteúdo fiel ao referido tema.
  2. Apresentação do trabalho: as equipes se apresentaram, de acordo com a ordem oferecida pela comissão, nos dias 08 e 09 de setembro de 2009. Deveria tratar do conteúdo, ser criativa, motivadora e essencialmente ligada ao seu subtema. A Equipe Mosaico apresentou uma coreografia que reunia passos, vestimenta e música dos povos indígenas, europeus e negros, que inicialmente povoaram Salvador e terminou a apresentação com todos os outros componentes vestidos com roupas juninas e abadás de blocos carnavalescos, representando a miscigenação e a cultura da nossa terra. A criatividade esteve por conta da forma como o restante da turma entrou em cena, rompendo um cenário de papel metro todo pintado com várias mãos de todas as cores (Ver fotos. Anexo 3).
  3. Cumprimento das tarefas propostas: Cada equipe recebeu algumas tarefas com antecedência e outras foram divulgadas na hora do evento.

 

As tarefas foram elaboradas, com ajuda de todos os professores, na ocasião das reuniões de Atividade de Coordenação. Todas atendiam as expectativas interdisciplinares de caráter sócio-culturais, recreativas, históricas e esportivas.

    • Tarefas pré-determinadas:

1.    Grito de guerra;

2.    Feirão do quilo;

3.    Tributo a Michael;

4.    Maquete;

5.    “Toca Raul”

6.    “Espaço Cravo”

7.    Domínio do subtema;

8.    Cabo misto de guerra;

9.    Aluno exemplo;

10. Salada de ritmos;

11. enigma;

12. Miss e Mister.

 

    • Tarefa imediata:

1.    Competição: corrida e enchimento de bolas de soprar.

 

A riqueza de atividades envolvendo a capacidade do aluno: criar estratégias, de comprovar, de justificar, de argumentar, de analisar com espírito crítico, de raciocinar, de ser criativo, de trabalhar coletivamente fez dessa experiência pedagógica um misto de comprometimento por parte de alunos e professores que, visivelmente satisfeitos, se empenharam para garantir os bons resultados. A seriedade sempre presente em todas as reuniões dos grupos, nas datas que anteciparam a apresentação, serviu como parâmetro para que fosse previsto o bom nível do resultado, destituindo assim quaisquer dúvidas daqueles professores que, normalmente, optam pela avaliação exclusivamente quantitativa. Na ótica dos alunos, a avaliação da gincana deixou um saldo positivo em relação ao prazer de freqüentar a escola, de ter uma avaliação prazerosa e, sobretudo, com relação à integração entre os alunos do curso fundamental com os do curso médio.

Finalizo com a certeza de que nossa experiência garantiu a freqüência dos nossos alunos, uniu toda escola a partir das novas amizades que surgiram e principalmente, não passamos pelo dissabor de ter que reunir turmas por causa da evasão, fato que está ocorrendo em diversas escolas da nossa cidade.

Publicado em ENSINO DA BIOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL | Deixe um comentário

CONHECIMENTO CIENTÍFICO X COTIDIANO

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO X COTIDIANO

 

A relação entre o conhecimento científico e o cotidiano está intimamente interligada. Portanto, o desafio será: trabalhar com meus alunos tentando aprofundar os conhecimentos já adquiridos, sem afastar do momento atual. Para isto estou sempre atenta às notícias e mesmo que não tenham relação com o assunto que estou trabalhando, “abrindo um espaço” no conteúdo para inserir alguma notícia polêmica. Como exemplo tem a invasão do MST num laboratório de pesquisa, ocorrido no sul do país, em 2006. Aproveitei o fato para reforçar as etapas do processo de pesquisa cientifica e a partir destes estudos eles puderam opinar sobre a atitude dos SEM TERRA, observando o tempo que se investe e o trabalho que o cientista enfrenta para analisar os resultados da sua pesquisa. Nós, professores, temos a tarefa de tornar nossos alunos mais observadores dos fatos cotidianos. Estes fatos devem ser debatidos e servir como recurso para explorar e desenvolver o pensamento crítico de nossos alunos.

            Existe a prática de reclamar que nossos alunos vivem “desligados” da realidade, porém não vejo um debate entre professores que abordem um fato atual, visando meios e técnicas de como aplicar àquelas informações na sala de aula. O infeliz acidente com o avião da GOL, poderia ser usado como recurso para abordar várias questões de Física sob diversos aspectos e os alunos estariam inteiramente motivados e certamente despertariam a sua curiosidade. Mas, não vi nenhum comentário neste sentido. A minha prática pedagógica é sempre nova quando se trata de acompanhar os assuntos atuais. Quando uso notícias antigas sempre dou um tom de estão muito atuais para haver maior motivação, por exemplo: Sabem que o código genético que tem a receita de criar um ser humano já foi descoberto? Então, pode imaginar o que se passa na cabeça deles? É o que faço, descubro o impacto da notícia, para trabalhar o assunto! Acredito que esse comportamento torna minha abordagem mais efetiva em relação à formação do pensamento crítico e na conscientização do aluno como cidadão. Sei que muitos alunos não são estimulados a fazer inferências sobre assuntos científicos, no seu ambiente familiar, portanto, procuro superar essa dificuldade promovendo ações na minha sala que desenvolva essa capacidade. Para tal ação aproveito os alunos que trazem alguma informação na sua bagagem intelectual, sobretudo, para verificar a veracidade das informações e até que ponto precisam ser trabalhadas.

            Dentro desta perspectiva sempre procuro aproveitar as representações sociais, os significados traduzidos do senso comum que meus alunos usam para conceituar algo. Nesse caso, fico alerta para não cometer o deslize de dizer que o aluno precisa corrigir algum conceito pré-concebido. Por exemplo: constantemente, alguns alunos dizem que os cálculos renais e hepáticos são produzidos a partir de alimentação contendo sementes, ou que as sementes provocam apendicite. Não convém corrigir, é preciso fazer com que os alunos possam entrar em contato com informações e exemplos que traduzam o verdadeiro motivo das patologias, e que ele chegue as suas próprias conclusões. Uma atitude impensada do professor pode reverter o objetivo e o aluno acaba por reforçar o conceito do senso comum.

            Uma estratégia de ensino que uso para aproveitar o conhecimento prévio do aluno é o trabalho com projetos. Adoro anunciar na sala que a partir daquela unidade os meus alunos vão escolher o que estudar: as avaliações são vocês que irão decidir! É o espírito de Henri Wallon e suas convicções do estimulo e do prazer em aprender. O professor deve saber como anunciar aos seus alunos que farão parte do desenvolvimento de um projeto interdisciplinar. Pode ser assustador se os alunos não tiverem apoio suficiente do professor. Dizer a eles que todos os seus ex-alunos gostaram da metodologia por ser mais fácil, deixa-os menos tenso. Eu sempre trabalho por etapas e nunca antecipo os passos do projeto, vou construindo dia após dia e quando percebem já está pronto: o tema, os objetivos, a introdução, o desenvolvimento, o suporte bibliográfico. Quando anuncio que eles precisam preparar o projeto contendo àquelas informações, ficam desesperados… Então esclareço que grande parte do trabalho já está construído e o resultado é surpreendente. Este comportamento condiciona o aluno a seguir os mesmos passos em outras disciplinas, e torna o aluno capaz de participar de qualquer outra atividade afim.

            Nestes anos de ensino descobrir que o sucesso da minha profissão está em não deixar que meus alunos sintam-se incapazes. O segredo e descobrir algo que o aluno seja bom ou goste de fazer.

            Em relação aos projetos extraclasse e a formação de conceitos tenho um exemplo que sempre lembro para me ajudar a não perder o estímulo diante de uma adversidade. Anunciei um projeto para meus alunos: – Vamos fazer um trabalho divertido na praia?

            Imagine o impacto e o reboliço! O que eles não sabiam é que teriam que seguir as normas da natureza para fazer esse trabalho e que dependia da tábua de maré. Acontece que a maré não entende os horários dos professores e alunos, então, tivemos que ir no sábado, algumas turmas no domingo e outras em horários opostos. Nunca coincidia com os dias de aula. Superada estas dificuldades, apareciam outras: – Como levar o material para a praia?

Eu levaria os termômetros, indicadores de pH, pranchetas e os alunos o béquer (garrafa pet cortada no meio), escala ou fita métrica, espátula (faca). Há! Tenho que fazer um parêntese para contar essa:

“Tive que alterar o roteiro de prática e destacar a palavra faca como – FACA DE MESA. Tudo porque uma aluna foi para a aula na praia, levando, nada menos que uma peixeira na bolsa, quando foi abordada por policiais que faziam blitz. Eu estava dando instruções aos alunos, quando chegou a viatura cheia de policiais da PM com a aluna escoltada. Passado o susto dei uma bronca nela por que esquecera o roteiro de prática em casa, e ainda tive que explicar aos policiais que existe uma professora que dá aulas na praia, no domingo, sim!”

A lição maior que tive dessa experiência foi com um aluno que não se entrosava na turma, recusava a fazer trabalho em grupo, não participava da aula, mas apareceu na aula da praia. Nenhum grupo quis admitir aquele aluno, foi com muito custo que consegui convencê-los. Acompanhei os grupos sem desviar os olhos do meu aluno, que continuava afastado dos colegas, só observando. De repente ele chegou perto e começou a falar e outros grupos se aproximaram. Vi que ele dava uma lição sobre um peixe “baiacu” que estava aprisionado em uma das poças e a partir daí, continuou contando casos de pescaria. Enfim meu aluno nunca mais foi o mesmo passou a se integrar com a turma e este para mim foi o maior exemplo de que todos os meus alunos trazem uma bagagem de conhecimentos e tenho a obrigação de tentar descobrir e dar condições de aflorar essas informações, que podem ser grandes aliadas. Como diria o grande mestre Vigotski.

Publicado em ENSINO DA BIOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL | Deixe um comentário

AULA PRÁTICA DE CAMPO

INTRODUÇÃO       

 

 

 

A educação sofreu modificações nas últimas décadas e a própria legislação prevê uma nova abertura na concepção do conteúdo programático de cada escola.

            Uma outra proposta é o uso da interdisciplinaridade prevista nos parâmetros curriculares, trata-se de um avanço, pois proporciona um ensino integrado com vistas à contextualização em detrimento de um ensino fragmentado. Além disso, as novas práticas pedagógicas sugerem uma abordagem dentro da realidade do aluno, respeitando as diferenças culturais, regionais e pessoais.

            A nova tendência é priorizar a construção do conhecimento e para tal é necessário ajustar metodologias de ensino; acessar recursos didáticos mais modernos, sobretudo, valorizar as aulas práticas, usando preferencialmente o espaço cotidiano do aluno como “laboratório”, exemplo: praças, hospitais, parques, zoológico, supermercados, praias, etc.

               É preciso que os professores estejam preparados para um novo papel; é necessário investir em ações que potencializem a criatividade e o desempenho dos professores. Esse desempenho exige ousadia para propor atividades cujos resultados imprimam atitudes curiosas e investigativas. Dentro desta perspectiva, tenho um SONHO que é um projeto interdisciplinar usando o ambiente marinho. Realizei em 1998 até 2003 com alunos da 3ª série do ensino médio um projeto de Educação Ambiental: um estudo sobre ecossistema de poças de maré, onde tive resultados surpreendentes, a ponto da TVE fazer uma matéria sobre a aula. Eu gostaria de repetir o projeto de forma interdisciplinar. Seria algo assim:

 

OBJETIVOS

1.    Despertar no aluno o interesse pelo mar enquanto ecossistema, e não apenas como área de lazer.                         

2.    Tentar estabelecer que  modificações são determinadas na estrutura e funcionamento  normais do ecossistema, por ações antropogênicas e sugerir meios de minimizar os problemas, a fim de que este ambiente seja preservado.

3.    Observar as estruturas do corpo do ouriço do mar relacionando-as às suas funções.

4.    Incentivar a preservação do ouriço do mar, tendo em vista o equilíbrio do ecossistema marinho.

 

IMPLEMENTAÇÃO

 

OBS. Para a obtenção de um bom resultado deste Projeto será preciso à colaboração da direção, coordenação, professores, pais e alunos.

 

Comunicação e pedido de autorização aos pais, para alunos menores.

 

Como a aula será na praia, será necessária a presença de um funcionário de apoio para ajudar na realização da prática de campo ou utilização de alunos monitores a título de avaliação qualitativa.

 

Transporte para levar à praia de Ondina e trazer os alunos de volta  ao Colégio. ( Facultativo).

 

Data (de acordo com a tábua de maré)

Local (sugestão) – Praia de Ondina.

 

Participação de todas as disciplinas, desenvolvendo estudos, com seus respectivos conteúdos, como:

 

·        História – história do bairro, coleta fotos antigas para demonstrar o desenvolvimento do bairro;

·        Geografia – Levantamento da população e mapeamento da região ou elaboração de maquetes;

·        Matemática – Elaboração de gráficos;

·        Sociologia – Levantamento do comércio informal e do uso da praia como lazer;

·        Química – Levantamento dos produtos químicos que podem alterar o pH das poças de maré;

·        Física – analisar a ação do atrito das ondas e da variação de temperatura em relação a biodiversidade encontrada nas diferentes poças;

 

 

RECURSOS MATERIAIS

 

Para o aluno:

 

·      Prancheta ou apoio para o roteiro.

·      Roteiro de prática.

·      Trena ou fita métrica.

·      Caneta.

·      Espátula ( faca de mesa sem ponta).

·      Becker ( garrafa de refrigerante descartável, transparente, de 2l., cortada ao meio).

 

Oferecido pela escola:

 

·      Termômetro.

·      Indicador de pH.

·      Placa de Petri.

·      Roteiro de prática fotocopiado.

·      Lanche.-> Opcional

·      Transporte. ->Opcional

 

 

 

 

ROTEIRO DE PRÁTICA  DE CAMPO: estudo de ecossistema de poças de marés                                                                                                                            

 

 

Fundamentação teórica:

 

A praia, nome dado a zona intertidal ou zona do entre-marés, é  um dos ecossistemas  mais interessantes no ambiente marinho. A principal característica é a extrema variabilidade do meio físico-químico, dependente das constantes subidas e descidas do nível da água. Condições tais como incidência dos raios solares, dissecação, aumento de temperatura, diminuição do oxigênio dissolvido, impacto das ondas, que constituem aspectos da variabilidade natural, determinam  adaptações nos organismos que se manifestam como alterações morfológicas, fisiológicas ou comportamentais. Por outro lado, o homem contribui para alterar o ambiente natural através de pisoteio, lançamento de lixo, esgotos e modificações paisagísticas, ações que alteram não apenas a estrutura, mas também o funcionamento do ecossistema.       

Dentro do ecossistema  “praia’’ encontram-se mini ecossistemas como “ poças  de  marés’’ que, apesar de manterem relações de trocas com o ambiente maior, são, na verdade, independentes, desde que possuam uma estrutura (ambiente físico-químico e organismos, produtores, consumidores e decompositores) e  função ( transferência de energia e reciclagem de matéria) próprias.

 

Como as poças apresentam características diferenciadas na dependência  da localização em relação à linha de água, o que permite uma maior ou menor troca  com o ambiente e, portanto, diferenças em parâmetros físicos – químicos ( salinidade, temperatura, teores de oxigênio, pH, etc.) e biológicas ( alterações das populações ), o primeiro passo nesse estudo é localizar a poça em  relação ao nível das marés. As marés  que possibilitam uma maior amplitude de subida e descida da água são as de sizígea ( quando o sol, lua e terra estão alinhados e a força gravitacional da lua se soma à do sol durante as luas cheia e nova, atraindo mais água). As marés de menor amplitude são as de quadratura ( quando o sol e lua exercem forças opostas de atração sobre a massa da água, o que ocorre nos períodos de luas de quarto minguante e de quarto crescente).

 

 

PROCEDIMENTO DE CAMPO

 

Determinação da biodiversidade:

 

1.    Colete amostras de organismos bentônicos encontrados na poça que você escolheu, ponha o material sobre a placa de Petri, separando as diferentes espécies. Com auxílio de lupa e de dois estiletes, tente reconhecer os grupos taxionômicos encontrados.

 

2.    Escolha outra poça de maré e repita o procedimento acima.

 

3.    Com ajuda da trena meça a largura e o comprimento, tire a temperatura e o pH.

 

OBS. Escolha uma poça próxima da água (que fique encoberta na maré alta) e outra próxima da areia.

 

Determinação das ações antropogênicas:

 

  1. Registre (caso haja) a presença de esgoto pluvial ou doméstico, de construções (tipo), de indústrias, comércio, registre como as edificações presentes podem alterar os ecossistemas de poças de marés;

 

  1. Verifique número(aproximado) de pessoas que freqüentam a praia. Discuta com seu grupo se o número de pessoas presentes na praia pode comprometer a biodiversidade e justifique a resposta;

 

  1. Elabore um relatório com sugestões para conservar a biodiversidade dos ecossistemas de poças de marés

 

 

Estudo do ouriço do mar:

 

1.    Colete alguns ouriço do mar. Observe o ambiente à sua volta, verificando a faixa da praia onde se encontram ( mais próximo da água ou mais próximo da areia ).

2.    Determine a natureza do substrato no qual eles se encontram (rocha, areia, água ).

 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

Os ouriços são encontrados nas reentrâncias das pedras, em locas que eles próprios escavam com a fricção resultante do movimento dos espinhos. Ao tentarmos tirar o ouriço, verificamos que eles se prendem à loca através de pequenas “ventosas” na extremidade dos “pés ambulacrários“, expansões retrácteis do sistema ambulacrário, um conjunto de tubos por onde circula a hemolinfa (sangue) dos equinodermos, e que também têm função na respiração e excreção destes organismos. As ventosinhas dos pés ambulacrários também fixam conchas, pedaços de algas ou outros materiais que servem para camuflar ou ainda para proteger o ouriço contra a dessecação durante os períodos de marés  baixas. Os pés ambulacrários (pódios) servem também à locomoção, que se faz com a ajuda dos movimentos dos espinhos. Além dos espinhos e dos pés ambulacrários, estes organismos apresentam na superfície do corpo, os pedicelários que são espécies de apêndice da pele cuja função é proteção do corpo, desde que capturam e prendem pequenos organismos. Em alguns organismos os pedicelários são associados a glândulas de substâncias. Assim sua função se

assemelha a dos nematocistos dos celenterados.

Durante a locomoção, verifica-se que a face oral do ouriço está sempre voltada para o substrato. Alimentam-se de algas, mais parecem ser potencialmente onívoros. A boca é cercada por uma série de estruturas esqueléticas ( dentinhos) cujo conjunto constitui a lanterna de Aristóteles. Os dentinhos são movimentados por músculos e usados para raspar o substrato e cortar os alimentos.

Sendo predominantemente herbívoros, o ouriço faz parte da cadeia alimentar da zona do entre-marés. Sua preservação é portanto necessária para o equilíbrio do ecossistema. É muito importante não destruir os bancos de ouriço e ao retirá-los do substrato para observá-los, colocá-los de volta a sua loca com a zona aboral voltada para cima.                                                                                             

 

 

 

FICHA DE PRÁTICA

 

 

Dados gerais:

local………………………………………………………………data……………….

posição da poça……………………………………………………………………..

hora da maré baixa…………condições do tempo…………………………….

tamanho aproximado da poça……………………………………………………

temperatura ambiente………………………….pH da água……………………

alterações no ambiente:

*     existência de construções…………………………( sim ou não)

*     presença de lixo………………………………………………………

*     presença de esgotos………………………………………………..

*     modificações paisagísticas………………………………………..

 

 

 

 

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

 

 

Houve diferença entre as amostras das duas poças? Se houve, a que você atribui?

 

Quais as dificuldades encontradas na coleta do ouriço?

 

Quais estruturas  ele utiliza durante sua locomoção?

 

Qual a importância do ouriço do mar para o ecossistema marinho?

 

 

AVALIAÇÃO:

 

 

Serão avaliados: o comportamento, organização, pontualidade, comprometimento do aluno.

 

O aluno deverá elaborar um artigo criativo contendo informações (desenho animado ou texto) que incentivem a preservação do ecossistema marinho, fale sobre as dificuldades encontradas para participar da aula prática, informe as situações pitorescas ou curiosas que aconteceram durante a aula, descreva as formas de vida encontradas nas poças e as pressões ambientais que estão expostas.

             

Os artigos deverão ser selecionados por temas para  fazer parte de um jornal editado por cada turma.

           

O jornal deverá conter o relato de toda experiência, registro com fotos, charges e outras informações. Ficará exposto após a realização da aula prática.

 

           

INTERDISCIPLINARIDADE:

 

            Os alunos contarão com o apoio das aulas de informática para elaborar organizar e editar o jornal.

 

            O jornal servirá como instrumento de avaliação para as disciplinas: Biologia e Informática educacional.

 

            As demais disciplinas devem desenvolver atividades de acordo com o conteúdo e as sugestões citadas anteriormente.

 

Referências bibliográficas:

 

Práticas de biologia marinha/ Instituto de Biologia UFBa. Salvador:Departamento de Biologia Geral, 1997 – Bahia.

 

 

OBSERVAÇÃO: VEJAS AS FOTOS DA ATIVIDADE NO ÁLBUM (PRÁTICA DE CAMPO).

Publicado em ENSINO DA BIOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL | Deixe um comentário

Falando sobre INFORMÁTICA EDUCATIVA!

Experiencias utilizando os recursos digitais:

Considero a utilização da pedagogia de projetos no processo de ensino como uma das mais inovadoras metodologias, porque permite que o aluno possa interferir na própria construção do conhecimento, buscando novos rumos a partir do seu desejo de pesquisar sobre algum tópico, complementar ou não, de um tema estudado.

 Entre as minhas experiências com pedagogia de projetos, a que utilizei mídias, de forma mais significativa, foi com meus alunos do 3º ano do ensino médio do Central em 2001. Trabalhava com a Fisiologia e Anatomia Animal Comparada e a professora Iramar, de informática, trabalhava com PowerPoint e acesso a internet. De forma interdisciplinar, nossos alunos utilizaram os conhecimentos da informática para pesquisar vários assuntos ligados à fisiologia, escolhido por eles, com a minha orientação e pela internet com a orientação de Iramar. O resultado eles apresentaram através de PowerPoint num seminário para todos os colegas. O melhor dessa experiência é que serviu de registro para MEC, porque o Colégio acabara de receber os computadores e justo quando os alunos apresentavam os trabalhos no seminário que a fiscalização foi visitar as instalações e o seu uso.

INFORMÁTICA EDUCATIVA!

  Este espaço é para discutir sobre a utilização da informática educativa como recurso pedagógico. 
Publicado em RECURSOS DIGITAIS | 4 Comentários

INFORMÁTICA EDUCATIVA!

  Este espaço é para discutir sobre a utilização da informática educativa como recurso pedagógico. 
 

Percebe-se através das experiências vivenciadas com os alunos em sala de aula que um contingente significativo de alunos, embora tenha capacidade de manipular as Tecnologias da Informação e Comunicação, ainda assim, mantém-se desinformados. Por conta desta constatação, deduzimos que os recursos utilizados pelos professores ainda sejam limitados, que a sua mediação seja insuficiente para estimular os alunos a usufruírem de forma adequada da tecnologia disponível e esta circunstância tenha contribuído para a falta de aproveitamento desse novo ambiente. Para que isso ocorra, é preciso estimular os jovens a freqüentarem as escolas com mais responsabilidade e comprometimento, com uma nova postura, concebida a partir do desenvolvimento intelectual, para evitar a conseqüente degradação da Natureza e da má qualidade de vida.

                  Ao levantarmos questões que tratam do uso das Tecnologias da Comunicação e Informação, bem como das práticas pedagógicas interdisciplinares, surgem novos aspectos que não podem ficar isolados porque têm influencia direta sobre todo o processo de ensino que podem alterar os resultados, KRASILCHIK (2004) pág 192, por exemplo, sugere transformações, para melhorar as condições de trabalho dos professores, para que os alunos aprendam com prazer. Tais mudanças referentes aos objetivos, conteúdos e metodologia visam levar os alunos a participar de atividades que promovam a percepção dos problemas ambientais e de qualidade de vida. PERRENOUD (2000) enfoca o ofício de professor, propondo um inventário das competências, para esboçar a atividade docente, salientando aquelas que emergem atualmente e que está mudando. Delineia um novo ofício, no qual traz como sugestão, para a escola, inserir-se no mundo das novas tecnologias como forma de ganhar a confiança dos alunos. A utilização de uma nova metodologia, por exemplo, na escola deve preparar o aluno a fazê-lo em outro contexto, ajustados aos fatos que ocorrem no cotidiano.

      Outros pesquisadores vislumbram uma mudança na abordagem pedagógica que possa dar uma nova conotação no desenvolvimento de saberes, evidenciando a interdisciplinaridade como um meio para reduzir a particularização do ensino das Ciências. REIGOTA (2001) p. 41, por exemplo, considera a pedagogia de projetos como uma abordagem integradora, porque “permite que cada disciplina desenvolva o tema proposto sob a sua ótica e especificidade” e tem a capacidade de envolver todos os níveis de profissionais numa escola, além dos pais para construir os conhecimentos dos alunos.

                  Os aspectos abordados são autênticos e refletem as dificuldades que enfrentamos diariamente no exercício das nossas atividades. Para usufruir da tecnologia temos que enfrentar muitos desafios, bem como adequar a nossa prática à nossa realidade.

                  As tecnologias são recursos valorosos dos professores e alunos para que estes possam entrar em contato com muitas informações em um curto espaço de tempo e de acontecimentos importantes, praticamente, em tempo real.  Possibilitam a interação, a aprendizagem cooperativa e principalmente o desenvolvimento da autonomia na aprendizagem.

                  Entretanto, os problemas surgem desde a implementação de uma moderna tecnologia até sua efetiva manipulação por professores e alunos, já que a escola normalmente enfrenta dificuldades: financeiras, para a compra e manutenção dos equipamentos; de recursos humanos com qualificação além de uma equipe responsável pela segurança. Além de enfrentarmos as desvantagens, como o perigo de limitar o aluno a uma tela, tornando-o insensível a outros recursos de pesquisa, como livros e periódicos.

                  O uso das tecnologias associadas a metodologias participativas e de forma interdisciplinar, como a Pedagogia de projetos, abre novas possibilidades para apresentação tanto dos resultados escritos, adequarem às normas da ABNT, como por exemplo, ou usar PowerPoint. Outros recursos como: as trocas de informações por e-mail, Chat; pesquisa nos diversos sites. Todos estes recursos deverão ser usados para que os alunos desenvolvam as atividades pedagógicas interdisciplinares e todo este aporte deverá contribuir para tornar nossos alunos mais reflexivos e participativos.

 

Publicado em TECNOLOGIA & PRÁTICAS PEDAGÓGICAS | 1 Comentário